Produzir um livro significa conceber o projeto editorial, pesquisar, decupar, escrever, editar imagens, revisar (e revisar novamente, muitas vezes). Brifar o designer gráfico e acompanhar a edição, redigir os textos das orelhas e da contracapa, entre outras miudezas, não menos importantes. Significa dias extensos e noites curtas, insegurança e ansiedade, cansaço e, finalmente, satisfação!

Bem, eu fiz tudo isso – mas é claro que não fiz sozinho.

Antes de tudo, tive o apoio e a confiança da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e TV (Acaert), que apostou em um projeto diferenciado para marcar os 40 anos desta tão profícua e representativa entidade, um modelo nacional. Meu agradecimento ao presidente Silvano Silva e ao diretor de conteúdo, jornalista Guido Schvartzman.

Tive o privilégio de contar com a competência do designer Jean Peixe, que deu ao livro um visual belíssimo e inovador e da apurada revisão da jornalista e amiga Marisa Naspolini. Saúdo, acima de tudo, meu parceiro, o jornalista Roberto Kreitchmann, de muitas frentes de trabalho – pesquisa, entrevistas, decupagens e textos preliminares.

Também agradeço aos fotógrafos que cederam imagens de especial qualidade para ilustrar a obra, com um destaque in memoriam para Ezequiel Passos.

Esse livro é um tributo da Acaert ao cotidiano dos profissionais de rádio e TV, que, no dia a dia, produzem “o rascunho da história”, parafraseando Phill Graham, ex-editor e co-proprietário do jornal norte-americano The Washington Post.

São 59 fatos e 69 depoimentos, dos profissionais Valter Souza e Milioli Neto (ambos in memoriam), Mário Motta, Moacir Pereira, Roberto Alves, Luiz Meneghim, Elza Aparecida, Osny Martins, Gisela Belz, Ivan Carlos, Adriana Krauss, Renato Igor, Nei Manique, Adelor Lessa, Sabine Weiler, Helio Costa, Ricardo von Dorff, Gerson Cruz, Marcelo Santos, Claiton Selistre, Polidoro Junior, Walter Filho, Helio Florentino, Ligia Gastaldi, Antonio Faustino, Ângelo Ribeiro, Paulo Branchi, Carlos Alberto Ferreira, Fernando Schardong, Ory Rodrigues…

Nomes jovens e promissores, como o de Fernando Machado do SCC/SBT e os decanos como Manoel Correa, o Maneca, da Rádio Clube de Lages, José Reinoldo Resenbrock e Carlos Braga Müller.

Revisitamos fatos e ouvimos as percepções de quem cobriu tragédias climáticas, desastres aéreos e rodoviários, conquistas esportivas, fenômenos eleitorais e crises políticas, grandes fatos culturais e mortes de personagens notáveis. Foram quase 400 ligações telefônicas, centenas de horas de depoimentos, uma parte considerável gravada, e outras dezenas de horas de decupagens e conferências. O texto final representou 150 páginas de word de redação (além do trecho com a história da Acaert, do jornalista Marco Aurélio Gomes).

E, afinal, nasceu. Imperfeito e pronto para as críticas. Com a certeza de que o próximo será melhor!

Vale dizer, em alguns dias, o livro estará disponível para download.

Boa leitura!

Carlos Stegemann

Dezembro, 2020

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