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A bola e a pena: 112 anos do S.C. Internacional

A literatura e o futebol deveriam ter mais pontos de tangência no Brasil, considerando as glórias do esporte. Entre os romances que li, ‘O Drible’, de Sérgio Rodrigues (Cia das Letras, 2013), é de longe o que mais apreciei. Um dos motivos que torna ainda mais intrigante a distância entre os livros e o esporte bretão é que os escritores não se diferenciam do brasileiro médio – e costumam ser torcedores confessos e apaixonados. Nelson Rodrigues pelo Fluminense e João Cabral de Melo Neto pelo América (RJ) já ilustram o bastante essas paixões.

Neste quatro de abril, quando o Sport Club Internacional completa 112 anos de glórias, nada mais oportuno do que lembrar de Luis Fernando Verissimo, o filho de Érico, cronista, contista e romancista, sempre genial. Verissimo é o mais famoso dos escritores colorados, porém tem companhias ilustres, como Fabricio Carpinejar, Luis Augusto Fischer, Letícia Wierzchowski, Luiz de Miranda, Martha Medeiros, entre outros. Nesse tema, a ‘Magnum opus’ de Luis Fernando é ‘Internacional Autobiografia de uma paixão’ (Ediouro, 2004), no qual relata o seu amor colorado desde que assistiu à primeira partida do clube, ainda garoto, em 1946.

Na pena privilegiada e inigualável de Verissimo, a história do Internacional, que tal como está imortalizada em seu hino, “(…) levas a plagas distantes, teus feitos relevantes, vives a brilhar”.

Parabéns ao Inter e aos seus milhões de torcedores!

 

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